Tá vendo essa cena ai embaixo deixa eu contar uma, um dia eu estava sentada no sofá vendo televisão, quando vejo meu filho Daniel na época com uns 5 anos, o menino tava com os pés todos vermelhos, quando vir parecia sangue, olhei, me deu um tremor tão grande, questão de segundo é claro, até olhar para a cara do traquino e ele tava rindo, ai que olhei bem e vir que era tinta vermelha, minha nossa que alivio, mais quase morri de preocupação, rsrsrs.
Na sala, os irmãos brigam, correm e gritam. Da cozinha a mãe esbraveja mandando-os parar enquanto tenta preparar o jantar. O pai chega, berra com os meninos e reclama com a mãe que não os consegue controlar. Eles nem ligam, e seguem a se provocarem. O pai bufa, a mãe se irrita, os filhos se agitam, instala-se o caos. Como controlá-los?
A ciência comprova que para educar crianças equilibradas os pais devem demonstrar-lhe afeto, controlar o próprio estresse e ter bom relacionamento afetivo com o parceiro. Fácil? Não.
Sabemos que vivemos acumulados de tarefas, pais, mães e filhos. A rotina de todos é pesada e a agitação do dia a dia contamina a todos. Há estímulos por todos os lados, o relógio nos vigia, os compromissos são intermináveis, todos correm e o trânsito para. Socorro! Leva para a natação, corre ao judô, vai para o Inglês, olha a tarefa, a chuva cai, a babá falta, o chefe reclama, o prazo expira, respira!
Ao final do dia, o estresse irradia por todos os poros. Como conseguir ser afetivo, controlado e controlar? Voltemos a cena e a transformemos.
Na sala, toca uma música calma, luzes indiretas iluminam o ambiente. Na cozinha, mãe e filhos preparam o jantar, cada um de acordo com a sua capacidade. A mãe incentiva-os criando tarefas lúdicas e interessantes. O pai chega e os filhos saem correndo para abraçá-lo. Ele os envolve em seus braços e os enche de beijos. Vai a cozinha, abraça e beija a esposa, e se prepara para também ajudar.
Todos colocam a mesa, enquanto cantam e dançam descontraidamente. Todos riem. Sentam-se e falam das novidades do dia enquanto estão a jantar.
- Mas Lígia, isso é família de propaganda de margarina!, reclama o leitor. Será?
Não tenho dúvidas que para "controlar" os filhos, é preciso começar por nós, pais. Sabemos como o ambiente contamina a todos. Agitação gera agitação, gritos geram gritos, desrespeito gera desrespeito. Mas, amor gera amor, cumplicidade gera cumplicidade, paz gera paz, pode apostar. Todavia, isso não se dá de uma hora para outra. É construção diária e lenta. Invista.
Nossa que legal!!adorei. é desse jeito mesmo kkkk.Filhos uma dadiva do pai celestial.
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